A literatura consolida o património cultural e artístico de um povo porque divulga a cultura e o património desse povo, caracterizando uma determinada época e lugar. Esta divulgação transmite-nos conhecimento que, por vezes, nos ajudam a compreender melhor a nossa essência e consequentemente torna-mo-nos mais conscientes do mundo que nos rodeia e da sociedade onde estamos inseridos. A designação de Literatura Popular, literatura do povo, associa uma entidade social que as mais das vezes não usa a escrita para representar a sua arte verbal. E, se assim é, o vocábulo literatura, no seu sentido próprio, não serve bem o fenómeno a que se aplica. Exemplos de diferentes formas de literatura são a literatura popular, que foge ao ideal de que a escrita é a única forma da sua representação. Antigamente, muitas das pessoas eram analfabetas portanto os conhecimentos eram transmitidos através de fábulas, cantigas populares, etc. Este tipo de literatura tem um papel importante porque através desta foi possível a transmissão de conhecimentos e ideias a uma população que se encontrava reprimida até ao final da ditadura. A literatura é uma forma de representar algo visto que por via de expressões e palavras torna-se possível toda a transmissão de emoções e de experiências. Com um simples texto podemos navegar por imensas gerações com o objectivo de perceber e dar valor a determinadas fases dos nossos antepassados. A literatura portuguesa é rica em grandes obras com grande importância, como Os Maias de Eça de Queirós, Viagens da Minha Terra de Almeida Garrett, Aparição de Vergílio Ferreira. E, claro, onde existem obras fenomenáis existem pessoas que as tornaram realidade e que fazem parte da história literária do nosso país, tais como José Saramago, Fernando Pessoa, Luís de Camões, António Antunes, entre outros. Ícones que ficaram para todo o sempre na história literária do nosso país.
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